30/09/2024 16:11 | NOTÍCIAS
Envelhecimento, mudança nos hábitos alimentares e sedentarismo são alguns dos fatores para o surgimento de doenças como infarto, hipertensão arterial sistêmica e insuficiência cardíaca, esta última com mais de 240 mil casos registrados todos os anos. Para ajudar a conscientizar a população, a campanha Setembro Vermelho alerta sobre os cuidados com a saúde do coração.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), mais de 14 milhões de brasileiros são acometidos por algum tipo de doença cardiológica. Essas doenças correspondem a cerca de 30% das mortes registradas no país.
Segundo a cardiologista da Med Imagem e diretora de Promoção à Saúde Cardiovascular da SCB no Piauí, dra. Luam Vieira (CRM/PI 2274 RQE/3122), hábitos não saudáveis como sedentarismo, consumo excessivo de fast-food, tabagismo, ingestão de bebida alcoólica, têm levado a esse aumento no número de mortes.
“As doenças cardiovasculares sempre foram as principais causas de morte, dentre elas, infarto e insuficiência cardíaca, tendo como base, na maioria das vezes, a hipertensão arterial sistêmica. A adoção de um estilo de vida não saudável, que dá preferência a alimentos processados ou ultraprocessados, sem a prática de atividade física e aliado ao grau elevado de estresse da vida moderna, por exemplo, leva a doenças do coração que poderiam ser evitadas”, destaca a cardiologista.
A médica reforça o alerta para os casos de insuficiência cardíaca, doença que atinge cerca de 2 milhões de pessoas em todo o Brasil, e também para o crescimento nos casos de obesidade e sobrepeso, como fatores que contribuem para o surgimento de problemas cardiológicos.
“Quase metade da população atualmente é obesa ou tem sobrepeso e isso piora do ponto de vista metabólico, ocasionando muito mais diabetes, muito mais dislipidemia, muito mais hipertensão. As consequências mais graves são eventos como infarto, AVC e a insuficiência cardíaca”, afirmou a médica.
Cuidados e atendimento especializado
Se o problema está em hábitos como o sedentarismo e a má alimentação, a forma de reduzir esses casos se encontra justamente na mudança de alimentação, com uma dieta mais saudável e a prática de exercícios físicos, bem como o acompanhamento médico de qualidade.
“O foco é melhorar o estilo de vida, medidas não farmacológicas e uso de medicamentos muito mais modernos, na menor dosagem possível. Devemos atuar muito mais na prevenção, porque quando a doença está instalada é pior para tratar”, reforçou a especialista.
“Na Med Imagem temos um programa para hipertensos, diabéticos e obesos, com uma equipe multidisciplinar que aborda atividade física, alimentação e monitoramento da medicação, visando um controle rigoroso da saúde dos pacientes para prevenir complicações”, destacou a cardiologista Luam Vieira (CRM/PI 2274 RQE/3122).